Trabalho e Inclusão Social
Trabalho
A importância do trabalho é inegável na vida de todo ser humano. Além de garantir a sobrevivência é considerado por diversos autores, um fator estruturante da vida, na medida em que permite a troca de experiências e o aprendizado, amplia os contatos sociais, viabiliza uma estruturação temporal do dia e permite o estabelecimento de metas, planos, a realização de sonhos, a autorealização. Fornece acima de tudo, uma identidade social.
Deveria, portanto, fazer parte da vida de todos. Infelizmente as estatísticas revelam o grande contingente de pessoas que não dispõem, pelo menos formalmente, de um trabalho. Pessoas com deficiência inata ou adquirida, apresentam dificuldades ainda maiores na busca por um trabalho, motivo pelo qual foram criadas as cotas específicas, que visam minimizar este problema, na busca pela inclusão social.
Entretanto, a garantia de um trabalho não significa garantia de inclusão social. Não são poucos os relatos ou ações judiciais de pessoas com deficiência, no sentido de lutas pessoais para a garantia de direitos básicos, como a acessibilidade, por exemplo. Sabe-se que o problema da acessibilidade vai para além do deslocamento nas ruas, como pode pensar a maioria das pessoas, extendendo-se para as condições de trabalho.
Inclusão Social
Embora a Inclusão social refira-se à uma série de ações que visam combater a exclusão da pessoa aos benefícios da vida em sociedade, provocada por diferenças como as educacionais, de idade, deficiência, gênero, classe social, raça/etnia, oferecendo oportunidades de acesso a bens e serviços, muito há que ser feito para erradicar o que está na origem da exclusão: a discriminação e o preconceito, a ideia de “normalidade”, que as embasa.
Incluir socialmente uma pessoa, significa respeitá-la em sua condição de vida; reconhecê-la como portadora de direitos e deveres aceitando-a como igual nestes aspectos; atribuir-lhe a devida competência; fornecer os meios para que possa desenvolver suas potencialidades… ou seja, significa olhar para o outro sem os viezes do preconceito.
Por: Mirtes Menezes, Psicóloga e Mestre em Educação.
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