“Perdi o meu dedo, como voltar a trabalhar?”
“Perdi o meu dedo, como voltar a trabalhar?” Essa é primeira dúvida após uma amputação. Porém até chegar a esse momento, muitas outras dúvidas perambulam pela mente de quem sofre um acidente. Confira a história de Mônica Cristina da Silva e sua recolocação no mercado de trabalho.
O acidente
Mônica era líder no serviço de Tratorista em uma Usina de cana de açúcar, na cidade de Terra Bonita. Mas no dia 28 de dezembro de 2015, estava com outra função, mas do mesmo setor que trabalhava.
Mônica costumava a fazer a manutenção e regular as máquinas, mas nesse dia, foi um colega de trabalho que fez essa manutenção, e ele não sabia como abrir regularmente e deixou a velocidade no último, pois tinha entrado uma pedra de adubo na máquina.
Assim quando ela colocou a chave para desentupir, no que ela ligou a chave, a máquina sugou sua mão direita. No que ela sentiu, ela subiu a chave, e na reação tirou a mão na hora, mas a chave não obedeceu o comando, e ligou novamente. Foi quando o dedo caiu.
Encaminhada para o hospital, bem longe de onde estava, muitas questões a assustavam, entre elas: “Quanto tempo vai demorar para eu parar de sentir dor?” “Será que vão me criticar por ter acontecido isso comigo?”
Por conta de um erro médico ela perdeu a ponta do dedo, e desde então tem muita sensibilidade. Mas mesmo traumatizada, Mônica precisava voltar a trabalhar.
Voltando ao mercado de trabalho
Após o acidente passou por muitas situações, foi realocada em funções que não era de sua vontade, e era recorrente ter problemas ocasionados pelo esforço pós traumático.
Mônica conta que era evidente o desejo da empresa para ela pedir demissão, mas mesmo com os danos, ela não pediu. Sendo assim, depois de 1 ano e 3 meses foi demitida. E foi nesse momento que precisou se reinventar.
Começou a buscar por cursos para aprender fazer unhas. Aprendeu o alongamento em gel e recentemente deu início ao curso de cabeleireira. Um novo caminho que tem a ajudado a superar as dificuldades.
Ela segue fazendo unhas, porém ainda espera pelo dia que vai poder voltar a operar máquinas e dirigir, sem sentir dores.