Alexandre Souza: ele caiu da rabeira do trem, perdeu as pernas, mas decidiu viver!

 em Histórias de superação

Karatê é minha paixão

Karatê na vida do curitibano Alexandre Souza, hoje com 33 anos. Quando tinha 7 anos de idade descobriu o significado da palavra superação por conta própria. Sofreu um gravíssimo acidente de trem. Em uma manhã ele resolveu brincar de pegar rabeira de trem.  Uma atividade perigosa que até hoje ceifa inúmeras vidas ou causa danos irreparáveis, como no seu caso.  A brincadeira lhe rendeu seis meses internado em um hospital e ele teve de aprender a viver sem suas duas pernas.

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Como foi se preparar para o Karatê?

Ainda criança ele nem sabia que lutaria karatê quando adulto. Teria que viver muitos desafios e isso começou no hospital. Quando chegou ao hospital, seu corpo retinha apenas meio litro de sangue e essa foi a maior conquista, antes de muitos outros desafios que a nova vida lhe traria.

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Do skate para o karatê

Com suas duas pernas amputadas ele descobriu no skate um aliado para ajudar na locomoção e mais tarde passaria inclusive a participar de campeonatos. “Já fui esportista, eu andava de skate profissionalmente mas tive que parar devido a uma fratura no ombro esquerdo e atualmente faço karatê,  que me ajudou na recuperação”, destaca Alexandre.

O técnico de segurança do trabalho que faz karatê

Alexandre também sempre trabalhou e hoje é Técnico em Segurança do Trabalho e usa sua história de vida, para alertar o público sobre a importância de prevenir acidentes e diante do inevitável, respirar fundo e seguir em frente. Já ministrou palestras junto à Ford, Honda, Volkswagen, entre outras.

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Nas palestras conta como superou seu acidente e como o karatê o faz feliz

Alexandre decidiu encarar a vida de frente, sem lamentações. “Não peguem no meu pé”, brinca, enquanto faz palestras motivacionais, que estimulam o público a agarrar as oportunidades e vencer os desafios.

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Comentários
  • Rodolfo Vicente Teixeira
    Responder

    Ótimo exemplo de superação, do skate ao karatê, nosso amigo não tem limites, conseguiu representar muito bem o significado da palavra SUPERAÇÃO.

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